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Ilha do Combu, um paraíso pra chamar de seu!

Só porque hoje é o meu aniversário, vou dar essa dica marota, de um dos meus lugares preferidos em Belém (desde sempre): Ilha do Combu.
Agora a ilha tá mais famosa o que é muito bom, pois aumenta a oferta de lugares bacanas e também as informações para os turistas. Pois bem, segue aqui meu roteiro pra curtir o dia inteiro de programação. Tenho certeza que vais te apaixonar. Ah! Essa é uma programação pra todas as idades, já fui com a vovó, com meus pais e até com a Chica, minha cachorrinha. Me diz se não é uma ótima pedida?! Ah! Já fiz uma festa de aniversário lá também, pra veres como o Combu é versátil.

Travessia – Muita gente pensa que o Combu é um ótimo lugar pra almoçar, pois bem, pensa certo e pensa errado. Certo, porque realmente tem ótimas opções de restaurantes, pensa errado, porque nem de longe a programação se resume a isso. Então te prepares para pegar o barco por volta das 9h/9h30. A travessia é uma delícia e é feita, na maioria das vezes, por barquinhos “pô,pô,pô” (como carinhosamente chamamos esses barcos, em alusão ao som do motor). Aproveites pra curtir o vento no rosto, o rio enorme que parece mar, a vista incrível da cidade que vai ficando pra trás e da floresta que se aproxima. Só a travessia, já vale o passeio.
Endereço: Praça Princesa Isabel. Avenida Bernardo Sayão com a avenida Alcindo Cacela. Bairro Condor.
Horário: Tem barco o tempo inteiro e sai quando o barco alcança a lotação.
Passagem: R$15 cada.
Tempo: Cerca de 15 minutos

Chocolate do Combu – Diga pro barqueiro que queres desembarcar na Nena, pra conhecer o chocolate que é fabricado lá mesmo. Ela resolveu produzir o próprio chocolate com o cacau que ela tinha no quintal e a experiência deu certo que ganhou receitas e fãs desse chocolate genuinamente paraense. A Nena tem visita guiada que mostra a plantação, todo o processo de produção e termina na Casa do Chocolate, onde estão doces, licores, bombons e até pães que são feitos com o chocolate da Nena. Uma delícia de passeio.
Horário: Fica aberto de 9h às 17h (diariamente)
Ingresso: Grátis pra quem vai conhecer apenas a loja. A visita guiada custa R$50 e já inclui a travessia de barco até lá.
Tempo: 3 horas (visita guiada)
Contato: (91) 99388 8885

Restaurante Ribeirinho – Depois de se deliciar com os chocolates da Nena, siga para o restaurante que você escolher (tem várias opções na ilha). Pra isso você precisa pegar o barco novamente (tem que pagar uma nova passagem) e é só dizer pra onde quer ir. Um dos meus prediletos no Combu é o Restaurante Ribeirinho. É um local simples com comida boa e música na altura certa. A dica é pedir logo o almoço assim que chegar, pois tudo é feito na hora e geralmente demora. Eu sempre como a costela de tambaqui assada (dá pra três pessoas) ou açaí (o dele é uma delícia e é plantado lá mesmo) e gó frita pra acompanhar. O legal desse restaurante é que os donos e todos que trabalham lá são moradores da ilha. Além da comida boa, aproveite o banho de rio (a água é escura mesmo, mas não é suja. Tome banho sem medo de ser feliz), o contato com a natureza e, se der um soninho depois do almoço, dá pra dormir em uma rede atada nas árvores.
Horário: Fica aberto de 10h às 18h
Ingresso: Não é cobrada entrada, apenas consumação
Contato: (91) 99906-1805 – Preto

Dica Bônus

Galeria a Céu Aberto – O projeto encabeçado pelo artista paraense Sebá Tapajós, levou para o Combu a primeira galeria fluvial a céu aberto da Amazônia. Várias casas da ilha foram grafitadas por artistas de diversos lugares. O colorido chama atenção no meio da mata verde e pode ser visto em um passeio de barco. Vira e mexe o próprio Instituto Street River (institutostreetriver.eco.br) promove passeios pela galeria, mas as vezes que fui estava com um grupo de 10 pessoas e isso permitiu negociar com uma das lanchas que faz a travessia, pagamos uma passagem a mais por passageiro e fizemos o passeio antes de ir visitar a Casa do Chocolate. Se fores visitar a galeria, a minha sugestão é que faças isso pela manhã, pois geralmente chove a tarde.

Texto e Imagens: Dani Filgueiras, Colunista Portal Pará Trip