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Bosque Rodrigues Alves de portas abertas à inclusão de pessoas com deficiência

A administradora Márcia Nóbrega, 56, é mãe da Carolina Nóbrega, que está na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) desde criança e hoje tem 32 anos. Elas foram conhecer o projeto Portas Abertas, criado pelo Departamento de Gestão de Áreas Especiais (DGAE) no Bosque Rodrigues Alves, com o objetivo de incluir socialmente pessoas com deficiência física ou cognitiva.

“Esse contato com a natureza e com o espaço ao ar livre nos deixa muito felizes e agradecidas. Esse projeto traz benefício social, além de estar desfrutando de uma natureza incrível”, definiu Márcia.

O projeto foi lançado na manhã desta terça-feira, 14, no Bosque Rodrigues Alves e contou com a presença de 50 pessoas atendidas na Apae. “Hoje estamos lançando o projeto para inclusão social em parceria com a Apae, que trabalha com deficientes autistas e síndrome de down. Estamos tentando resgatar a cultura do bosque, abrindo as portas para inclusão”, explicou o diretor do Departamento de Áreas Especiais da Semma, Alexandre Mesquita.

“Esperamos que essa ideia prossiga para outras associações. O espaço é grande e tem lugar pra todo mundo”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Sérgio Brazão.

Inclusão social de forma ampla

A assistente social, Ana Carolina Salomão, trabalha há nove anos na Apae e diz que o projeto é um grande passo para alcançar a inclusão social de forma ampla. “É muito importante essa oportunidade da Apae estar inserida neste espaço rico em estímulos e em educação ambiental. Vamos poder fazer atividades esportivas e terapêuticas. Agradecemos a prefeitura por estar abrindo portas para inclusão”.

Todas as terças-feiras o espaço estará reservado para as atividades do projeto, que também inclui o contato com a fauna e flora do Bosque. “O contato com a natureza é muito bom para eles. Meu filho é autista e o barulho o deixa muito incomodado. Aqui eles têm essa paz, esse contato com a natureza que contribui para o desenvolvimento deles. O projeto veio para somar”, afirma a dona de casa Rita Quaresma, mãe do Gustavo, 16 anos.

Texto:
Mariana Azevedo – Agência Belém