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Coluna Abrajet, do Pará ao mundo – 3/5/2022

Por Nilton Guedes

Olá, caro(a)s internautas. A partir deste momento, iniciamos a divulgação de informações sobre turismo na coluna “Abrajet, do Pará ao mundo”, na qual assuntos de interesse neste segmento serão enfocados e apresentados de forma objetiva e direta. Fatos ligados à Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (seção Pará) e, também, às atividades da Abrajet nacional pontuarão, quinzenalmente, neste espaço.

X FEIRA INTERNACIONAL DE TURISMO DA AMAZÔNIA: FITA 2022

Com abertura prevista para o dia cinco deste mês, a 10ª. edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (FITA) tem movimentado a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) cujos servidores se desdobram para levar a cabo um evento melhor do que o do ano passado, que superou as expectativas alcançando um resultado bastante significativo. O secretário de Estado de Turismo, André Dias, acredita que a Estação das Docas receberá um público bem maior do que em 2021. Afinal, com o avanço da vacinação contra a Covid 19 e em vista da reação cada vez mais evidente de alguns segmentos turísticos a perspectiva de sucesso se configura cada vez mais.

Em relação à 9ª. FITA – 2021, os dados preliminares sobre a participação do público ficaram estimados em 15 (quinze) mil pessoas circulando no evento e três mil pessoas credenciadas. A SETUR, após receber o relatório final da organizadora do importante evento com os resultados dos negócios gerados, o encaminhou aos expositores. As avaliações foram consideradas boas ou ótimas e o desafio, agora, será fazer um evento maior e melhor no mesmo espaço: Estação das Docas.

TORNEIO DE PESCA NA AMAZÔNIA – TOPAM

Durante a realização da 104ª Reunião Virtual do Fomentur, entre outros oportunos assuntos a interlocutora da Instância de Governança do Lago de Turcuruí, Michelli Van Der Laan informou que a Instância, também em fase de elaboração do planejamento, incluiu o tema da regionalização, inclusive já possuindo algumas ações prontas para serem colocadas em prática até o final deste primeiro semestre, mas visando a construção do planejamento para o ano todo.

Em relação ao planejamento da SETUR, Michelli questionou quanto à Consultoria de Pesca Esportiva que, no primeiro momento, está prevista para acontecer nas regiões dos rios Amazonas, Guamá e Caetés e que, no seu entendimento, poderia ser estendida para o Lago de Tucuruí, tendo em vista que eles são procurados por investidores da área de pesca com frequência. Michelli mencionou que já existe um torneio de pesca programado para acontecer no mês de junho, em Tucuruí, e que o município de Goianésia apoia esses investidores. Por isso a representante da Instância insiste na importância/urgência do fomento da atividade de pesca no Lago, pois dos sete (7) municípios que compõem a região quatro realizam torneio de maneira informal.

Finalmente, Michelli mencionou o TOPAM – Torneio de Pesca da Amazônia realizado durante muitos anos, no qual o segmento de pesca esportiva foi valorizado em nível de Estado e, após dez anos sem o Topam, com isso surgiram outros eventos menores, sendo estes realizados por vários municípios e que acabou pulverizando o segmento.

Respondendo às perguntas de Michelli, o secretário de Estado de Turismo, André Dias, informou sobre o edital de eventos que será lançado em breve e poderá contemplar prefeituras e associações que apresentem projetos referentes a eventos de pesca. Assim, a SETUR poderá contribuir de forma técnica e financeira. Quanto ao turismo de pesca e ao evento de pesca, o secretário esclareceu que os eventos acontecem, praticamente, o ano inteiro dependendo da época e contribui para a promoção do turismo de pesca, divulgando os destinos de pesca, fomentando o turismo a partir do evento.

Ainda sobre a consultoria ser estendida às outras regiões, o secretário ressaltou que a SETUR não possui equipe técnica suficiente para atuação em todo o território paraense e nem recurso para implementar a consultoria em todas as regiões ao mesmo tempo. Uma solução, em curto prazo, seria a capacitação dos técnicos em primeiro lugar e, posteriormente, os técnicos poderão replicar a capacitação nos destinos, fazendo a avaliação dos produtos nos municípios, assim como os técnicos das secretarias municipais poderiam participar das capacitações previstas para outros territórios e, depois, repassariam para seus próprios territórios as informações/conhecimentos de acordo com as peculiaridades dos mesmos.