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Festival Gastronomia das Ilhas reaquecerá economia e turismo em Mosqueiro neste fim de semana

O Festival Gastronomia das Ilhas, que nesta edição tem Mosqueiro como anfitriã, reaquecerá a cadeia econômica e do turismo da chamada bucólica. Parados há mais de dois anos, os empresários veem o festival como uma luz no fim do túnel. A maioria deles sobrevive quase que exclusivamente dos pequenos, médios e grandes negócios gerados pelo movimento de público na região de praias, hotéis, bares, restaurantes e similares.

Mesmo com cenário ainda de pandemia, mas com avanço da vacinação e a queda do uso de máscaras em ambientes abertos, além da proximidade do veraneio, Mosqueiro está em clima de otimismo para receber um grande público no festival. O evento será realizado neste sábado,14 e domingo, 15, com 18 restaurantes oferecendo combo promocional de R$ 59,90, em cardápio exclusivo com as delícias da ilha.

A Prefeitura de Belém, por meio da Companhia de Desenvomento da Área Metropolitana de Belém (Codem), Agência Distrital de Mosqueiro e pool de secretarias municipais e órgãos da esfera estadual, são os promotores do evento.

Expectativa de sucesso

“Esse festival é muito bom pelo ineditismo. Mosqueiro nunca recebeu nada semelhante e é muito bom retomar nossas atividades com um evento diferenciado, uma coisa nova pra nós”, afirma o empresário Anselmo Vale, que possui um restaurante na orla da praia do Ariramba, com doze funcionários.

Ele complementa, que os empresários locais estão muito confiantes no sucesso do evento e que caso seuja necessário, poderá aumentar o número de funcionários.

Para a empresária Ana Carolina Paes, que mantém mais de uma dezena de funcionários, o festival de gastronomia é um olhar especial que a prefeitura de Belém direciona para o setor de bares e restaurantes.

“Nós estamos muito felizes com essa atenção, esse cuidado da prefeitura conosco. Estamos passando por um processo de ensinamentos, cursos de qualificação profissional e tudo isso é muito bom para todos nós”, afirma Carolina, que há dez anos comanda os negócios da família no restaurante localizado na praia do Chapéu Virado.

Ela conta, que tem uma boa clientela, mas o festival vai atrair outro público e nessa retomada de reabertura das praias, proximidade do verão e sem uso de máscaras em locais abertos, já se pode dizer que o festival será um sucesso.

Movimentação da economia local

O Festival tem a participação de dezoito restaurantes divididos em seis circuitos: Paraíso, Chapéu Virado, Ariramba, Porto Arthur, Farol e São Francisco. Em cada um deles será oferecido um combo promocional, contendo entrada, prato principal e sobremesa, precificados em R$ 59,90. O cliente ainda terá a seu dispor o cardápio habitual de cada estabelecimento.

Everson Costa, técnico e pesquisador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioecnômicos (Dieese/Pará), analisa o festival como meio de resgatar o setor de bares e restaurantes de Belém e região insular, bastante impactados com a pandemia, que mesmo com avanço da vacinação, ainda está tentando se reerguer no giro da economia em geral.

Segundo o pesquisador, a realização de feiras gastronômicas e aportes de investimentos e políticas públicas são caminhos que buscam reequilibrar o crescimento econômico e, considerando que Belém possui uma culinária reconhecida mundialmente, o evento se torna uma vitrine para grandes, médios e pequenos comerciantes, além de agregar valor aos produtos e serviços.

“Belém, Combu, Mosqueiro e Icoaraci têm forte comércio de serviços, um segmento gigantesco com muitos trabalhadores. Por isso, a realização do evento é fundamental para recuperar o crescimento com possibilidade de gerar emprego, renda e novas divisas para o turismo da capital paraense”, destaca Everson.

Geração de renda e turismo

Além do investimento em eventos para fomentar a economia, a Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), mantém mais de 700 famílias no Programa Bora Belém, de geração de renda e cidadania. Em dois anos, o programa saltou de 200 para 703, um crescimento de 251,5%, com valores de 250, 350 e 500, mensais.

O festival também é atração turística. Segundo a representante da turma da primeira turma de bacharelado em Turismo da Universidade Federal do Pará (Programa Forma Pará), Mellanie Marques, a gastronomia é uma dessas atrações, tanto que está relacionado às origens do nome Mosqueiro – com a prática do moqueio. “O festival ajuda a divulgar essa riqueza, além de gerar emprego e renda”, destaca a estudante.

Serviços:

Circuito 01 – Praia do Paraíso

Bar e Restaurante Cozinha de Praia;

Barraca do Gringo;

Bar e Restaurante Tropical;

Bar e Restaurante Paraíso;

Restaurante Camboeiro;

Restaurante Moqueio – Hotel Fazenda Paraíso;

Circuito 02 – Praia do Chapéu Virado

Restaurante Samambaia;

Restaurante Play Toc-Toc;

Restaurante K’tispero;

Barraca Pinguim;

Circuito 03 – Praia do Ariramba

Jurubeba Praia;

Jurubeba Restô de Praia;

Barraca e Restaurante Toda;

Bar e Restaurante Panorâmica;

Circuito 04 – Praia do São Francisco

Restaurante Aconchego;

Casa Moqueio.

Circuito 05 – Praia do Farol

Restaurante do Hotel Farol.

Circuito 06 – Praia do Porto Artur

Peixaria do Antônio.

Texto:
Selma Amaral/Prefeitura Municipal de Belém