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Final do ano movimenta o setor da alimentação em Belém

A chegada do final do ano traz uma maior movimentação em bares e restaurantes devido as confraternizações e a injeção do 13º salário na economia, por exemplo. Em Belém, esse ritmo não é diferente. Na capital paraense, é possível perceber um aumento de fluxo nas últimas semanas e os empreendimentos aproveitam o momento para realizar promoções e atrair ainda mais os clientes nesta época do ano, voltando a criar um interação com o público.

De acordo com Rogério Perdiz, diretor executivo do Engenho Dedé, historicamente, os meses de outubro a dezembro são os mais movimentados do ano e, em comparação a 2020, este ano ele percebe que as pessoas estão consumindo e, consequentemente, gastando mais. Estão voltando ao seu “normal” dentro dos padrões atuais.

“Olhando para o setor, acredito que a população se prontificou a realizar mais compras e a confraternizar mais. A grande maioria sente a necessidade de poder estar junto, a saudade da “liberdade” contou muito na época em que passamos reclusos, mesmo ainda hoje contando com as restrições por conta da pandemia e a recente adoção do passaporte sanitário”, pontua Rogério.

Ele comenta que, para atrair os clientes o restaurante optou por uma programação musical extensa quase que diariamente e a adoção de promoções em horário de happy hour, além de descontos em produtos que costumam vender bastante em dezembro como espumantes, bacalhau, azeites e vinhos.

“Pensamos em ações e promoções para que o cliente possa ter opção de escolha, seja com uma gastronomia diferente e experiências dentro do restaurante ou com produtos para consumir nas celebrações de final de ano. Neste período, conseguimos fazer um bom caixa que compensa os meses de janeiro e fevereiro, que tendem a ter menor movimento por conta das férias e dos gastos do fim do ano”, diz Rogério.

Para 2022, o gestor explica que foi feito um planejamento analisando três cenários. As expectativas estão positivas, mas os rumos da pandemia serão decisivos para os números da empresa.

“Acreditamos num planejamento mais otimista com a retomada de todos os serviços e sem restrições, algo que não acontece agora. Então, vamos nos adaptando até o momento em que conseguiremos superar de fato essa pandemia”, finaliza Rogério Perdiz.