Quer mais leituras?

Voltar

Restaurante usa estratégias para aumentar fluxo e recontratar funcionários

Com reformulação do cardápio, promoções e comunicação de protocolos, cresce venda presencial do Engenho do Dedé e expectativa é fechar 2021 com índice semelhante ao de antes da pandemia.

Atualmente, com a volta gradual das atividades econômicas, o principal objetivo dos restaurantes é atrair novamente os clientes para os espaços físicos e recuperar, já neste segundo semestre, os índices de antes da crise. O setor é um dos mais atingidos pela pandemia de covid-19 em todo o país. Em Belém, as empresas enfrentaram dois lockdowns, o primeiro em março de 2020 e o segundo em março de 2021. Nestes períodos, os empreendimentos tiveram que reinventar suas estratégias de venda.

De acordo com Rogério Perdiz, diretor executivo do Grupo Dedé, algumas iniciativas estão sendo adotadas para reconquistar o público dentro dos restaurantes da rede. No Engenho Dedé, por exemplo, além da preocupação em comunicar os protocolos que são seguidos, houve a reformulação de parte do cardápio e do happy hour, com promoções de petiscos e caipirinha e chopp em dobro, para chamar a atenção do consumidor.

“As pessoas já estão voltando a frequentar o restaurante. Logo após a reabertura, houve mudança tanto no ambiente quanto na forma de fazer o serviço para uma retomada segura. Repensamos o cardápio e o readequamos, mas os clássicos como a carne de sol, o torresmo e o joelho de porco continuam, por serem os carros-chefes da casa. Além disso, no happy hour, que funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 16h às 20h, têm petiscos selecionados com 30% de desconto. Essa foi a forma que adotamos para chamar os clientes e isso vem apresentando resultados positivos”, destaca o diretor.

Com o aumento do fluxo, já houve contratações no mês de junho e a expectativa é de que a retomada de colaboradores e de venda em relação aos números antes da pandemia ocorra até o final deste ano.

“Somando a inflação, estamos com cerca de 70% de venda em comparação ao período antes das restrições. Ainda temos algo a recuperar. No nosso planejamento de curto prazo, até dezembro, imaginamos que vamos conseguir chegar aos mesmos níveis de 2019 e faremos investimentos para isso”, frisa.

Vale destacar, também, que em relação às vendas, hoje cerca de 80% delas já ocorrem no formato presencial e 20% digital, em várias plataformas como aplicativos de delivery, redes sociais e take away.

“Apesar do boom da venda digital durante esse período, hoje o público, em nossa rede, opta por consumir mais no espaço físico. Por isso, pensamos e realizamos todas essas estratégias, e a expectativa é de que esses números presenciais se ampliem cada vez mais nos próximos meses”, conclui Rogério Perdiz.

Fonte: Assessoria de imprensa